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Estamos há mais de um ano sem aparecer por aqui, a vida e suas urgências nos demandaram muito em 2018. Mas neste lapso, recebemos muitos bancos afetivos enviados por amigos. É muito gratificante ver que um projeto de arte pode ser construído coletivamente.
Este primeiro banco foi enviado por Maria Loureiro, de Belo Horizonte:
E este por Maria Thereza Soares, de São Luís do Maranhão:
Nu, de August Zamoyski.
Escultura num banco em frente ao Museu da Pampulha, antigo Cassino da Pampulha, Belo Horizonte, projeto de Oscar Niemeyer para encomenda de Juscelino Kubitschek então prefeito da cidade, no início dos anos 1940.
Um lindo banco de tempo enviado por nossa amiga, jornalista, DJ e fotógrafa Kelly Lima. Adoramos quando nossos amigos lembram da nossa pesquisa e enviam bancos mundo afora…
Muito antes de realizarmos o projeto Banco de Tempo e virarmos parceiras de pesquisas artísticas, eu e Isabel fizemos boas viagens juntas. Às vezes elas tinham um motivo “curativo”como esta viagem juntas à Tailândia, em 2007. Acabávamos de sair de relacionamentos tensos, com pessoas emocionalmente abusivas. Viajar para mim – e creio que para Isabel também – nunca foram fugas e sim transmutações.
No fim de 2007, voei para Cingapura ao encontro de Isabel, que lá passou alguns anos lecionando numa universidade. Era minha primeira vez no Oriente. Sem planos, entrei no avião. De Cingapura fui sozinha ao Cambodja. E com Isabel conheci Pranang Ao, Bangkok e Chiang Mai. Nesta última cidade visitamos a The Land Foundation, projeto de engajamento social do artista Rirkrit Tiravenija que posteriormente agregou outros nomes. Passamos ali uma tarde.
Nunca editei as fotografias e vídeos que fiz nesta viagem. Hoje revisitei uma pasta no computador que aguarda alguma atenção, mas que insisto em esquecer. Algumas fases da vida são mais dadas à falta de imagens.
Esta fotografia saltou e se postou à minha frente. Lá estava quem sabe o nosso primeiro #bancodetempo, 10 anos atrás, lançado como um desejo para o futuro. Hoje, com nossos pequenos filhos Theo e Diana, não temos mais como sair por aí como ciganas na estrada. Tampouco sentar em bancos e contemplar tem sido uma prática em nossas vidas. Mas a amizade continua forte, apesar da distância oceânica. E na cabeça, muitos planos que podem não caber na medida desta vida apenas.
Banco no cemitério no lado leste de Mostar, onde grande parte dos combatentes bósnios muçulmanos estão enterrados. Na maioria das lápides, a data de morte está marcada entre 1992 e 1995. Mostar foi um dos locais com batalhas mais sangrentas, e ainda é uma cidade dividida desde a guerra. As lápides são quase todas brancas, lindamente esculpidas. Um ambiente de paz para uma memória recente de guerra tão frágil.